Rituais Ocultos e a Corrida Espacial: Uma Conexão Cósmica Inesperada?

Quando pensamos na gloriosa jornada da humanidade para as estrelas, imagens de cientistas de jaleco branco, foguetes imponentes e cálculos matemáticos complexos vêm à mente. É a ciência, pura e simples, certo? Bem, segurem seus capacetes espaciais, porque alguns pesquisadores sérios e acadêmicos sugerem que a história pode ser muito, mas muito mais estranha do que isso. Eles propõem que o conhecimento tecnológico que nos tirou do chão e nos levou à Lua pode ter raízes em… rituais antigos e comunicação com inteligências não-humanas. Sim, você leu certo.

Essa ideia, que soa mais como um roteiro de filme de ficção científica do que história documentada, é defendida por figuras como a Dra. Diana Walsh Pasulka, professora de estudos religiosos. Ela argumenta, com base em suas pesquisas, que muitos relatos bíblicos de aparições divinas e interações com seres celestiais podem, na verdade, ser descrições antigas de encontros com inteligências não-humanas (INHs), envolvendo "naves estranhas, feixes de luz, abduções e tempo perdido". Pense em "A Roda de Ezequiel" ou "A Escada de Jacó" sob uma nova luz – talvez menos angelical e mais… alienígena?

Segundo o investigador paranormal Steve Mera, que ecoa as descobertas de Pasulka, esses documentos originais, muitos supostamente guardados nos Arquivos do Vaticano, foram "torcidos" ao longo do tempo, ganhando as conotações religiosas que conhecemos hoje. Até mesmo estigmas, tradicionalmente vistos como marcas sagradas, poderiam ser, na perspectiva dessas pesquisas, ferimentos causados por feixes de luz de veículos aéreos não identificados. Mas o que isso tem a ver com a corrida espacial? Ah, meu amigo, é aí que a coisa fica realmente interessante (e um pouco maluca).

Os Cientistas Fogueteiros e Seus Rituais "Estranhos"

Prepare-se para uma reviravolta na sua aula de história. A Dra. Pasulka afirma que os programas espaciais, tanto dos EUA quanto da União Soviética durante a Guerra Fria, têm uma "história incrivelmente estranha". Segundo ela, os "fundadores dos cálculos que nos levaram ao espaço – os cientistas de foguetes – basicamente estavam fazendo rituais bem esquisitos!". Aparentemente, o objetivo não era apenas otimizar a propulsão, mas sim "abrir portais estelares" e "portas para outros reinos de existência".

E o mais bizarro? Enquanto os engenheiros americanos faziam seus rituais, seus colegas soviéticos realizavam práticas quase idênticas. A única diferença, talvez, fosse a interpretação: os soviéticos acreditavam (ou racionalizavam) que estavam "interagindo com anjos", uma crença curiosamente semelhante aos relatos bíblicos que Pasulka investigou. É como se ambos os lados, no auge da rivalidade geopolítica, estivessem seguindo o mesmo "manual" cósmico.

Pasulka insiste que essa comunicação ritualística resultou em "downloads de informação" que se materializaram em "tecnologias que eram reais!". E não eram tecnologias de fundo de quintal; ela menciona que muitas foram vendidas por centenas de milhões de dólares, financiando pesquisas ainda mais secretas. A parte que faz a ciência tradicional coçar a cabeça? Pasulka afirma categoricamente que essas tecnologias, que "tornam nossas vidas melhores", "nada têm a ver com o método científico!". É como se a inovação viesse de uma impressora 3D cósmica, ativada por cânticos e símbolos.

De Magia Negativa a Propulsão a Jato? Conheça Jack Parsons e Aleister Crowley

Falando em rituais esquisitos e ciência de foguetes, não podemos ignorar Jack Parsons. Esse cara, que co-fundou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), uma potência aeroespacial ligada à NASA, era… bem, ele era um ocultista de carteirinha. Eventualmente, suas conexões com o ocultismo o forçaram a sair do JPL. Mas antes de mergulhar nos rituais no deserto da Califórnia, precisamos falar de seu mentor espiritual (e figura central nesse quebra-cabeça bizarro): Aleister Crowley.

Crowley, o "A Besta 666", é uma das figuras mais fascinantes e controversas do século XX. Sua vida foi uma mistura de exploração mística, hedonismo e, surpreendentemente, possíveis laços com a inteligência britânica. Ele viajou o mundo, realizou rituais em locais exóticos como o Egito (incluindo a Grande Pirâmide!) e alegou ter se comunicado com entidades não-humanas, como Aiwass, que ditou seu texto fundamental, "O Livro da Lei". Ele também alegou ter aberto um portal em Nova Iorque nos anos 1910 e se comunicado com uma entidade chamada Lam, cuja descrição – corpo magro, cabeça grande, olhos enormes – é assustadoramente parecida com o "Grey alien" clássico, décadas antes de Roswell.

Crowley também foi uma figura influente na Ordo Templi Orientis (OTO), uma ordem que contava com Jack Parsons entre seus membros. E aqui está outro ponto crucial: a OTO tinha conexões com membros de alto escalão do Terceiro Reich, que por sua vez estavam ligados à Sociedade Vril. A Sociedade Vril, por sua vez, alegava estar em comunicação com inteligências não-humanas (que eles chamavam de extraterrestres) e receber "downloads" de informações valiosas. É como se houvesse uma linha direta de Crowley para a Vril, para Parsons, e daí para o coração do desenvolvimento de foguetes.

Operação Paperclip, Maçons e um Ritual na Lua?

A teia fica ainda mais complexa quando consideramos o fim da Segunda Guerra Mundial. Cientistas e engenheiros do Terceiro Reich, muitos deles envolvidos com sociedades secretas como a Vril, foram "divididos" entre os EUA e a União Soviética na infame Operação Paperclip. Centenas desses especialistas alemães, incluindo o notório Wernher von Braun (figura central na chegada da NASA à Lua), foram levados para os EUA para impulsionar seus programas militares e espaciais. A pergunta que fica é: será que as práticas ritualísticas e a busca por conhecimento de "outro mundo" vieram junto na bagagem?

Some a isso as aparentes conexões maçônicas com o programa Apollo, especialmente a missão Apollo 11. Figuras-chave como o administrador da NASA, James Webb, e o gerente do programa Apollo, Kenneth Kleinknect, eram maçons conhecidos. Vários astronautas também eram membros, incluindo Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua, que era um maçom de Rito Escocês de grau 33. Aldrin teria levado um lenço maçônico para a missão. Mas a cereja do bolo (ou a rocha lunar, nesse caso) é o local de pouso: o Mar da Tranquilidade.

Oficialmente, foi escolhido pela topografia plana. Mas, segundo algumas pesquisas, a localização e o timing exato do pouso (33 minutos após a chegada) foram escolhidos para permitir que Aldrin realizasse um ritual antigo na superfície lunar, alinhado com o Cinturão de Órion, como uma oferenda ao deus egípcio Osíris. Lembre-se do número 33, significativo na Maçonaria. Coincidência? Bem, a pista de pouso do primeiro ônibus espacial e a única plataforma de lançamento em White Sands, Novo México, também eram a Pista 33 e a Plataforma 33. Se esses rituais egípcios/maçônicos buscavam comunicação com Osíris, o que isso implica sobre a natureza desses "deuses"?

Sacrifícios Cósmicos e Mortes Misteriosas

Se a busca por conhecimento tecnológico via rituais e INHs é real, qual seria o preço? Steve Mera, ao falar dos rituais de Jack Parsons no deserto de Mojave em 1946, menciona que a comunicação com as INHs foi direta: "Estas são as coordenadas para onde vocês vão no Deserto de Mojave. O que queremos em troca? Sacrifício de sangue!". Essa é uma alegação pesada, que nos leva a olhar para eventos trágicos sob uma ótica perturbadora.

Embora puramente especulativo e sem evidências diretas, alguns pesquisadores online sugerem uma possível conexão entre os rituais de Parsons em janeiro de 1946 e o brutal assassinato de Elizabeth Short, a Dália Negra, cujo corpo mutilado foi encontrado exatamente um ano depois, em janeiro de 1947. Short circulava nos mesmos círculos de elite de Hollywood e Los Angeles que o Dr. George Hodel, o principal suspeito da polícia (embora nunca processado), que também tinha um lado obscuro e discreto. Seria Hodel "abordável" para realizar um ato tão drástico como parte de um sacrifício? É uma possibilidade sombria, mas que alguns consideram dentro desse contexto bizarro.

Outra morte misteriosa e famosa que alguns conectam à corrida espacial é a de John F. Kennedy. O pesquisador Mike Bara, em seu livro "Ancient Aliens and JFK", argumenta que o desejo de Kennedy por uma missão conjunta EUA-URSS à Lua ia contra os planos de membros de sociedades secretas dentro da NASA e do governo, que supostamente sabiam da existência de bases extraterrestres na Lua. Segundo Bara, figuras como o congressista Albert Thomas (maçom de grau 33 com laços com a NASA e Lyndon Johnson) teriam participado da conspiração para assassinar Kennedy. A famosa foto de Thomas piscando para Johnson momentos após a posse presidencial é vista por alguns como uma confirmação do sucesso do plano – talvez para garantir a missão lunar ou como mais uma "oferenda" por avanço tecnológico.

O Caso das Máscaras de Chumbo: Rituais, OVNIs e Mortes no Brasil

E se essa teia de rituais e INHs não se limitasse aos EUA e Europa? O bizarro caso das Máscaras de Chumbo, ocorrido no Brasil em 1966, adiciona outra camada a essa narrativa. Dois eletricistas, José Viana e Manuel da Cruz, foram encontrados mortos em um descampado perto de Niterói, vestidos com ternos novos, capas de chuva e, o mais estranho, máscaras de chumbo rudimentares sobre os olhos. As autópsias indicaram morte por ataque cardíaco fulminante, quase simultaneamente.

Testemunhas relataram ter visto um objeto laranja brilhante pairando sobre o local na noite em que os homens foram vistos pela última vez, com um feixe de luz descendo. Notas encontradas com os corpos continham instruções crípticas, incluindo horários, a ingestão de "pílulas" e a ordem para "proteger o rosto com metal e aguardar o sinal". Essas notas não pareciam ter sido escritas por eles. Um amigo das vítimas revelou que eles faziam parte de uma "sociedade secreta de espiritualistas científicos", composta por "especialistas e entusiastas eletrônicos", que buscavam "comunicar com seres" de outro mundo e já haviam realizado "experimentos eletrônicos estranhos".

Esses experimentos estariam ligados a um OVNI que caiu e explodiu na região semanas antes? Teriam Viana e Cruz tentado replicar rituais para contatar INHs, talvez usando as "pílulas" (seriam LSD, como sugerido por relatos de uma organização similar na área?) para "alterar a frequência do cérebro"? Seriam eles cobaias involuntárias de agências de inteligência? Ou foram silenciados? O fato de um caso quase idêntico ter ocorrido anos antes na mesma área, com um técnico de TV encontrado na mesma posição, com roupas e máscara idênticas, é, no mínimo, perturbador.

Conectando os Pontos Cósmicos (e Ocultos)

A ideia de que a corrida espacial, o ápice do avanço científico e da engenhosidade humana, tenha suas raízes em rituais antigos e comunicação com inteligências não-humanas é, sem dúvida, chocante e difícil de aceitar. Mas, como vimos, pesquisadores como Diana Pasulka e Steve Mera, juntamente com a análise de casos bizarros como o das Máscaras de Chumbo, apresentam uma narrativa alternativa que conecta pontos aparentemente díspares: textos bíblicos, ocultismo, sociedades secretas (OTO, Vril, Maçonaria), cientistas de foguetes, programas espaciais e até mesmo mortes misteriosas.

Essa perspectiva sugere que a busca por conhecimento e tecnologia que nos levou ao espaço pode não ter sido um caminho puramente científico, mas sim uma jornada facilitada (ou manipulada?) por entidades de fora do nosso reino, em troca de… o quê? A menção a "sacrifício de sangue" paira como uma sombra ominosa. Se essa comunicação com INHs é antiga, passada talvez por séculos através de sociedades secretas (dos Cavaleiros Templários à Maçonaria?), será que ela ainda ocorre hoje? E se sim, o que está sendo pedido em troca agora?

Olhando para os conflitos globais atuais sob a ótica de "sacrifícios" em larga escala é uma possibilidade sombria, mas que, se contiver uma fração de verdade, nos obrigaria a reavaliar tudo o que pensamos saber sobre nossa história, nossa tecnologia e nosso lugar no cosmos. É uma pílula difícil de engolir, mas talvez seja hora de proteger o rosto com metal (metaforicamente falando, é claro… a menos que você esteja planejando um ritual no deserto) e aguardar o sinal para que a verdade se mostre.

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