Na madrugada de 21 de fevereiro, um espetáculo peculiar iluminou os céus do Rio Grande do Sul. Câmeras do Observatório Bate-Papo Astronômico, em Santa Maria, e do Clube da Astronomia, ligado ao Instituto Federal Farroupilha em Santo Ângelo, registraram a trajetória de um objeto luminoso não identificado (OVNI).
O vídeo, que rapidamente viralizou nas redes sociais, mostra um ponto de luz que se move rapidamente pelo céu, alternando momentos de brilho intenso com outros mais tênues. Segundo Fabricio Colvero, operador das estações que capturaram as imagens, o objeto aparenta estar girando em torno de seu próprio eixo, orbitando a Terra em baixa altitude.
Investigações em curso:
As imagens do OVNI gaúcho foram enviadas à Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON) para análise e possível identificação. A principal hipótese, segundo Colvero, é que se trate de um objeto artificial, provavelmente um satélite ou fragmento de foguete em desuso.
O especialista explica que, ao reentrar na atmosfera terrestre, esse tipo de objeto geralmente se desintegra, com baixa probabilidade de causar danos à população. No entanto, o processo de reentrada pode levar meses ou até anos, tornando difícil prever o local e a data exata da queda.
Outras possibilidades:
Embora a hipótese de um objeto artificial seja a mais plausível, outras possibilidades não são descartadas. Uma delas é que o OVNI seja um meteoro, rocha espacial que se desprende de asteroides ou cometas e entra em contato com a atmosfera terrestre.
Outra possibilidade, ainda que menos provável, é que se trate de um objeto natural não identificado, como um asteroide ou cometa de pequeno porte.
O que esperar agora?
A investigação do OVNI gaúcho pela BRAMON está em andamento. A análise das imagens e dados coletados poderá fornecer mais pistas sobre a origem, natureza e destino do objeto.
Enquanto isso, o mistério do OVNI do Rio Grande do Sul aguça a curiosidade e a imaginação da população, alimentando debates e especulações sobre a vida extraterrestre e os segredos do universo.
Imagens serão analisadas pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, para uma possível identificação | Foto: Reprodução / Bate-papo Astronômico / CP
