Málaga (Espanha), 25 de outubro de 1881 – Mougins (França), 8 de abril de 1973. Pablo Ruiz Picasso, reconhecido mundialmente como um dos principais nomes da arte no século XX, acumulou ao longo da vida uma produção estimada em milhares de obras e construiu uma fortuna incomum para artistas de sua época. Além dos dados históricos sobre sua carreira, seu mapa astral reúne informações interpretadas por astrólogos como indicativas de talento, intensidade criativa e capacidade de geração de riqueza, fatores que acompanham a narrativa de sua trajetória.
Quem foi Pablo Picasso
Nascido na cidade andaluza de Málaga, Picasso destacou-se como pintor, escultor e desenhista, estendendo seu alcance também à cerâmica e à poesia. Entre as contribuições que marcaram a história da arte, figura a cofundação do Cubismo ao lado do francês Georges Braque. O movimento, caracterizado por formas geométricas fragmentadas e múltiplos pontos de vista, mudou paradigmas estéticos e influenciou artistas em todo o mundo.
Picasso criou mais de 14 000 pinturas, número que não inclui esculturas, gravuras, desenhos e objetos cerâmicos. A amplitude dessa produção possibilitou que acumulasse ganhos financeiros raros para um artista do período. Segundo registros, ele afirmava conseguir vender qualquer pintura executada enquanto se barbeava por 30 000 dólares, revelando a cotação elevada de suas obras em vida.
Os elementos centrais do mapa astral
O levantamento astrológico aponta que o artista nasceu sob a influência de:
- Sol em Escorpião-Libra;
- Lua em Sagitário;
- Ascendente em Leão-Câncer;
- Mercúrio em Escorpião;
- Vênus em Libra;
- Marte em Câncer;
- Stellium em Touro na Casa 10, composto por Júpiter, Saturno e Netuno;
- Plutão em Touro-Gêmeos como planeta mais proeminente;
- Caput Draconis em conjunção com a Lua na Casa 5.
Para a astrologia, a presença simultânea de Júpiter, Saturno e Netuno em Touro dentro da décima casa é compreendida como um indicativo de projeção profissional, estabilidade material e reconhecimento público. Ainda de acordo com a leitura do mapa, o posicionamento sugere habilidade quase “sobrenatural” para gerar recursos em qualquer atividade à qual dedicasse tempo e atenção.
Sol, Lua e Ascendente: a base da personalidade
No mapa de Picasso, o Sol em transição de Libra para Escorpião é interpretado como mistura de diplomacia com profundidade, características que teriam colaborado para uma postura firme na defesa de novas linguagens artísticas sem descartar a convivência com círculos influentes. Já a Lua em Sagitário, posicionada na Casa 5 (associada tradicionalmente à expressão criativa e à autoconfiança), é apontada como fator que ampliou o impulso exploratório, a curiosidade e a expansividade emocional, reforçados, segundo astrólogos, pela conjunção com o Caput Draconis.
O Ascendente em Leão-Câncer é considerado responsável por uma apresentação pública marcante e, ao mesmo tempo, por motivações pessoais voltadas ao cuidado com o legado. Astrólogos relatam que a combinação Leão (regido pelo Sol) e Câncer (regido pela Lua) criou uma interação entre brilho externo e sensibilidade interna, conferindo ao pintor a capacidade de exibir confiança diante do público sem descuidar de valores ligados à memória familiar e à preservação de sua história.
Mercúrio, Vênus e Marte: intelecto, afeto e ação
O posicionamento de Mercúrio em Escorpião sugere, segundo a análise astrológica, um intelecto orientado à investigação profunda, apto a sondar limites técnicos e conceituais. Essa característica aparece associada à busca constante por novas técnicas e materiais, algo que se reflete na extensa diversidade de meios adotados por Picasso: pinturas a óleo, guache, colagens, gravuras, esculturas em metal e madeira, além da experimentação com cerâmica.
Vênus em Libra, signo que valoriza equilíbrio estético e harmonia formal, é interpretada como influência sobre a busca por composições refinadas, mesmo em fases em que o artista se dedicou à desconstrução de formas. Observadores relacionam esse posicionamento à manutenção de uma lógica própria de beleza em obras cubistas ou expressionistas.
Já Marte em Câncer, em diálogo com o stellium de Touro, aponta para a utilização de energia em atividades associadas ao lar e às emoções, sendo a arte o canal indicado para a manifestação dessas forças. O relacionamento entre Marte e os planetas em Touro é descrito por astrólogos como rota que direciona o vigor pessoal para a criação de objetos tangíveis, garantindo não apenas expressão criativa, mas também retorno financeiro consistente.
Stellium em Touro na Casa 10: projeção pública e prosperidade
O conjunto formado por Júpiter, Saturno e Netuno em Touro, todos posicionados na Casa 10, compõe um dos pontos de maior destaque do mapa. Júpiter, tradicionalmente associado a expansão, encontra em Touro — signo ligado à materialidade — base para o crescimento financeiro. Saturno, símbolo de estrutura e disciplina, acrescenta senso de continuidade e planejamento. Netuno, planeta relacionado à inspiração artística, reforça a sensibilidade criativa. A convergência desses astros em setor ligado à carreira oferece, na interpretação astrológica, contexto para a produção volumosa e para a acumulação de recursos verificada na vida do pintor.
Com esse arranjo, astrólogos observam que Picasso possuía respaldo planetário para desenvolver e monetizar suas obras em diferentes suportes, mantendo consistência entre reconhecimento de mercado e expansão de repertório. A permanência de longa data nos círculos musicais, literários e acadêmicos de Paris, Madri ou Barcelona não está detalhada no mapa, mas a leitura aponta condições para o estabelecimento de redes profissionais sólidas.

Imagem: Internet
Plutão em Touro-Gêmeos: intensidade no aprendizado
A análise classifica Plutão em transição de Touro para Gêmeos como o planeta mais forte do mapa. Plutão, relacionado a transformação e poder, sugere, conforme a interpretação, capacidade de regenerar ideias e métodos. A passagem para Gêmeos, signo ligado ao conhecimento e à comunicação, reforça o interesse pelo estudo de novas técnicas. Esse posicionamento é associado, inclusive, à carta do tarô “Rei de Espadas”, considerada representação de domínio intelectual. O contato de Plutão com Mercúrio em Escorpião forma, segundo os astrólogos, um eixo dedicado a pesquisa, experimentação e domínio técnico.
Caput Draconis e Lua em Sagitário na Casa 5
A conjunção do Nodo Norte (Caput Draconis) à Lua em Sagitário, ambos na quinta casa, é interpretada como sinal de percurso de vida voltado à criatividade. A união desses pontos indicaria, ainda de acordo com a tradição astrológica, expansão emocional por meio da arte, direcionando esforços à autosuperação e visibilidade. No caso de Picasso, essa junção é vista como estímulo à exploração de temas, estilos e técnicas diversas ao longo das décadas, algo que se comprova no percurso que vai do Período Azul, passando pelo Cubismo Analítico e Sintético, até as colagens e fases tardias.
Relacionamento entre arte e renda
O mapa oferece elementos que justificam, dentro da lógica astrológica, a facilidade em atrair ganhos financeiros diretamente ligados à produção artística. A combinação de signos fixos como Touro e Leão com planetas expansivos, somada aos aspectos que envolvem a décima casa, é vista como fundamento de prosperidade constante. O relato de que suas obras alcançavam 30 000 dólares ainda em processo de criação reforça esse entendimento. A escala de produção, com mais de 14 000 pinturas, também dialoga com a ideia de abundância vinculada ao stellium em Touro.
Picasso escritor: extensão das influências mercurianas
Embora mais celebrado pelas artes visuais, Picasso dedicou-se à poesia. O registro de sua faceta literária encontra respaldo em Mercúrio em Escorpião e na força de Plutão, indicando, segundo astrólogos, disposição para sondar simbolismos, emoções e perspectivas. Essa vertente contribui para a compreensão da amplitude de seu interesse intelectual, que conectava pintura, escultura, cerâmica e palavra escrita.
Impacto cultural e relevância contemporânea
A leitura do mapa sustenta a imagem de versatilidade, intensidade e busca por conhecimento que acompanha o nome Picasso nas análises de historiadores da arte. Sua atuação junto a Georges Braque, a participação em movimentos de vanguarda e a adoção de múltiplos suportes reforçam a coerência entre trajetória concreta e indicações astrais que associam criatividade ilimitada, disciplina material e projeção social.
Mesmo após a morte em 1973, a cotação de suas obras permanece elevada, e museus, galerias e colecionadores continuam disputando a posse de telas, desenhos ou esculturas. A herança financeira, estimada à época em patamar próximo ao bilhão de dólares, prolonga a narrativa de sucesso econômico que seria, segundo a interpretação astrológica, consequência natural de seu alinhamento planetário.
Síntese dos elementos astrológicos
— Sol em Escorpião-Libra: profundidade combinada a diplomacia;
— Lua em Sagitário na Casa 5: expansão emocional e criatividade;
— Ascendente em Leão-Câncer: presença marcante e motivação para preservar legados;
— Mercúrio em Escorpião: mente investigativa e experimental;
— Vênus em Libra: senso estético equilibrado;
— Marte em Câncer: energia canalizada na arte e na emoção;
— Stellium em Touro na Casa 10: foco profissional, estabilidade e inspiração;
— Plutão em Touro-Gêmeos: força transformadora aplicada ao conhecimento;
— Caput Draconis conjunto à Lua: destino vinculado à expressão criativa.
Esses pontos, descritos na análise do mapa astral, sustentam leituras sobre a produtividade excepcional de Picasso, a aceitação ampla de sua obra e a capacidade de gerar riqueza em proporção pouco comum na história da arte.
Linha do tempo resumida
- 1881 – Nasce em Málaga;
- Início do século XX – Radica-se na França e, ao lado de Georges Braque, funda o Cubismo;
- Décadas seguintes – Produz séries como Período Rosa, Período Africano e colagens cubistas, além de esculturas e cerâmicas;
- 1973 – Morre em Mougins, deixando acervo superior a 14 000 pinturas e patrimônio estimado próximo de um bilhão de dólares;
- Atualidade – Obras continuam em circulação em museus e leilões, mantendo elevada valorização.
A correlação entre o percurso histórico de Picasso e as interpretações apresentadas pelo mapa astral exemplifica a forma como estudos esotéricos procuram atribuir significado a ciclos planetários e escolhas pessoais. Para os defensores da vertente astrológica, os aspectos indicados explicam a combinação de ousadia, versatilidade e prosperidade que marcou a vida do artista espanhol.